Havia uma rua. Esta rua tinha um cruzamento que separava o caminho direito e o caminho esquerdo.
O caminho direito foi adoptado como o "caminho perfeito" porque toda a gente foi para aquele lado, deixando o lado esquerdo por descobrir.
No entanto, um dia dois rapazes quiserem conhecer novas coisas e aventuraram-se pelo caminho. Chegaram ao cruzamento e depararam-se com o lado esquerdo. O lado esquerdo fascinou-os não só por ser um caminho que ninguém tinha falado entretanto, mas também por serem os primeiros a penetrá-lo.
Quando as pessoas que viviam do lado direito da rua souberam que os dois rapazes haviam ido para o lado esquerdo viver ficaram escandalizados.
«O lado direito é o lado perfeito! Como se atrevem»?
E logo as pessoas do lado direito tentaram fazer a vida dos dois rapazes num inferno e os rapazes acabaram por regressar ao lado direito apesar de gostarem mais de viver no lado esquerdo.
Mas passado alguns anos um grupo de amigos desejosos por viver uma grande aventura, decidiram explorar o mundo onde viviam.
Deram com o cruzamento e acabaram por descobrir o lado esquerdo.
O lado esquerdo logo os fascinou pela sua beleza e cores de arco-íris. A alegria era uma constante lá.
Não queriam de lá sair apesar de saberem que aquele lado era "maldito" como diziam as pessoas do lado direito.
Eles não viam mal nenhum em viver lá, mas quando as pessoas do lado direito souberam que eles estavam lá tentaram fazer a vida deles num Inferno como tinham feito com os outros rapazes.
Sem nunca se dirigirem ao lado esquerdo, porque tinham fobia àquele lugar, mesmo sem nunca lá terem estado, atiravam pedras, apontavam o dedo, discriminavam e gozavam com as pessoas do lado esquerdo.
Alguns não aguentaram a pressão e regressaram. Outros regressaram por causa dos amigos e familiares que entretanto tinham ficado zangados com eles por terem vivido no lado esquerdo. Mas houve pessoas corajosas que enfrentaram todos os males e preconceitos e decidiram viver no lado esquerdo porque era naquele sítio que queriam morar.
Estavam fartos da melancolia e tristeza do lado direito, queriam viver no lado esquerdo e os outros não tinham nada a ver com isso.
As pessoas do lado direito continuaram a fazer pressão, mas houve pessoas que não desistiram dos seus direitos de viverem no lado esquerdo.
Com a persistência das mesmas, algumas pessoas do lado direito quiseram descobrir o que os motivava a quererem viver no lado esquerdo.
Dirigiram-se para lá e alguns gostaram do que viram, mas como também gostavam do lado direito optaram por ficar no cruzamento e assim podiam ir para o lado direito e esquerdo sempre que assim quisessem.
E algumas pessoas que viviam no lado direito, mesmo sem nunca saírem de lá, indignavam-se pelo facto das pessoas do lado esquerdo não terem os mesmos direitos do que eles por serem uma minoria e resolveram apoiá-los mesmo à distância.
Mas mesmo passado muito tempo ainda há muitas pessoas que vivem no lado direito que discriminam as pessoas que vivem no lado esquerdo, sem nunca quererem compreendê-las.
Mas a comunidade do lado esquerdo foi aumentando e vai ganhando aos poucos e poucos a vontade de lutar contra os preconceitos das pessoas do lado direito.
E espero que algum dia eles consigam viver em alegria no lado que escolheram, porque o ser humano é livre de escolher o caminho que quiser.
Lado direito - heterossexualidade
Lado esquerdo - homossexualidade
Cruzamento - bissexualidade
Porque hoje é o Dia Internacional do Orgulho Gay, quis prestar homenagem a estas pessoas que lutam até ao que for preciso para terem os mesmos direitos que os outros; pois ainda existe muita discriminação.
Cada um é como é. Só se pede respeito e nada mais.
Para haver um dia Internacional contra a homofobia assine esta petição:
http://petitiononline.com/idaho/
Para saber mais sobre a homofobia clique aqui.
Faça a diferença! A comunidade glbt precisa da sua ajuda!
É urgente!
Mudar o mundo,
Para ficar muito diferente.
É o que eu desejo lá no fundo.
É urgente!
Acabar com a guerra,
E a tristeza da terra!
É urgente!
Acabar com a destruição,
Desta terrível solidão!
É urgente!
Inventar a felicidade,
Multiplicar os beijos,
Realizar desejos,
E dizer a verdade!
Poema da minha autoria
Encontraram-se.
Os olhares trocaram-se.
Sabiam que se complementavam
Que se completavam
Através daquele simples olhar.
Havia uma similaridade no olhar
Que nem o sábio mais audaz conseguiria explicar.
Entrelaçaram as mãos
E viveram histórias
Que nunca viveram.
Os caminhos destes dois seres que se amam incondicionalmente
Nunca se cruzaram.
Estes amantes da mentira
Nunca se uniram,
Nunca se viram,
Nunca se amaram.
Mas podiam...
Só que por ironia do destino
Estes dois seres nunca se conheceram.
Ou seja, estamos a falar
Dum amor vivido mas
Que nunca existiu...
Ora então, estes dois seres
que se completavam
Uniram os seus corpos numa união desfeita
Pela vida cruel.
Beijaram-se.
Mas os lábios da pessoa amada não estavam ali...
Abraçaram-se num abraço invisível.
Trocaram carícias um ao outro
Sem os corpos estarem presentes.
Sussurraram palavras de amor
um ao outro, mesmo rentinho ao ouvido,
Mas que nunca foram ouvidas.
Eles não se conhecem, nem
Nunca se viram,
Mas sabiam
Que se completavam.
Mas a vida cruel
Nunca quis juntar
Estes dois seres que se amavam
E se completavam.
Poema da minha autoria
Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena!
A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!
- Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto alí! E tu... tásse? - disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver?
Manda um toque na porta, a velha "quem é e o camano" e ele "ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...".
A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos...
O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big?
- Pa que é a cena?
- É Pa chinar esse corpo todo !!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né?
Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora!
Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai para engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos.
O dog kinou logo alí, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha.
Ina man, a malta a gregoriar-se toda!!! E prontes, já tá...
Fonte: O Que Nos Chega Por Mail
Fado, quadro de José Malhoa, 1910
As gentes da minha terra,
Os campos cultivam,
As bestas apascentam,
Com carinho e dedicação.
E dão passeios pela serra.
As gentes da minha pátria,
Louvam Deus com fervor.
Valorizam a amizade,
E tratam a família com amor.
As gentes do meu povo
Dançam e cantam
Ao som de guitarradas,
Aplaudem as touradas,
E cantam desgarradas,
Como se fossem uma espécie dum hino novo!
As gentes de Portugal
Vivem na esperança e na ilusão.
Vivem muito do passado.
Amam Portugal de coração.
E apreciam muito o fado.
Poema da minha autoria
O dia há de nascer
Rasgar a escuridao
Fazer o sonho amanhecer
Ao som da canção
E então:
O amor há de vencer
A alma libertar
Mil fogos ardem sem se ver
Na luz do nosso olhar
Na luz do nosso olhar
Um dia há de se ouvir
O cântico final
Porque afinal falta cumprir
O amor a Portugal
O amor a Portugal!
Mergulho nas águas do meu ser,
Procuro saber o que sou eu,
Procuro nas entranhas do saber,
A vida que alguém me deu.
O que sou eu?
O que faço aqui?
O que é verdadeiramente meu?
Refugio-me em ti,
Em busca do que é teu,
Eu quase me perdi.
Procuro saber
Através da filosofia...
Estou à espera que a sua sabedoria
Me possa, finalmente perceber
O que sou e o que estou a aqui a fazer.
Poema da minha autoria
Os teus lábios molhados
Entre beijos e abraços,
Vejo-te assim
A olhar para mim.
Nem sequer me vês...
Passas adiante,
De passo apressado,
Passas mesmo ao meu lado,
Mas ao mesmo tempo tão distante...
Fazes-me sofrer
Com esse teu ar de desdém.
Teus olhos olham para mim,
Mas não me vêem.
Os teus olhos não me vêem.
O teu coração está fechado,
completamente cedado
à minha presença.
Deve ser por isso,
Que quando olhas para mim,
Olhas-me com indiferença.
Poema da minha autoria
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