Vou-vos contar as minhas novidades.
Já escolhi o tema para a minha dissertação! Será a Propaganda e a Informação na II Guerra Mundial e analisarei alguns filmes, como Casablanca e canções de incentivo ou contra a participação dos EUA na II Guerra. Já comecei a ler alguns livros e a fazer apontamentos.
Tenho ido de duas em duas semanas ao nutricionista. Quando fui lá pela primeira vez pesava 61.5 kg. Agora, passados quase três meses, peso 55 kg, o que é fantástico, não é? Pois, agora que as festividades chegam a trote, a ver se não engordo, já nem digo emagrecer, mas pelo menos manter o peso, ou engordar só um quilinho, que depois com dieta e exercício físico desaparece em menos de duas semanas!
Como não trabalho, aproveito o tempo para estudar e ver séries. Estou a acompanhar a 6.ª temporada de Glee e também a 6.ª de Castle; e agora estou a acompanhar a 3.ª temporada de American Horror Story e também a 3.ª de Teen Wolf. Se passo um dia sem ver séries, sinto um vazio... É um vício, eu sei! Mas é tão bom! Não sei o que seria da minha vida sem séries, música e livros. Morreria, pois a minha vida é um tédio pegado e preciso disto para de certa forma anestesiar o meu descontentamento com a minha vida.
Espero que esteja tudo bem convosco. Beijinhos!
Olá, como já devem saber no post anterior disse que perdera as minhas amigas da universidade por intrigas e mal-entendidos. Não estou a dizer que sou inocente, pois tive, sem dúvida, culpa no cartório. Só sei que as perdi para sempre, amizades que me preenchiam e coloriam mais a minha vida! Mas como sempre arruinei tudo e estou para aqui sozinha, sem amizades nenhumas... E isso tem condicionado a minha vida. Para não ver a cara das minhas ex-amigas não quero ir para o mestrado que elas vão, prefiro outro. Aliás, prefiro até estudar noutra universidade... O problema é que não estou minimamente preparada para me aventurar sozinha num mundo completamente desconhecido! Não estou habituada a sair da "toca" e isso assusta-me!
Só sei que me sinto só, abandonada e triste!... Não vejo sentido nenhum na minha vida e não sei como superar isso! Como supero a perda de grandes amizades que nunca irão voltar? Não tenho ninguém com quem me distrair, divertir e abstrair-me! Tenho-me contentado a ver filmes, séries, a ler e a tomar calmantes e antidepressivos! Estou mesmo em baixo, não sei o que fazer! Porque é que quando tenho amigas, eu ou o destino as retiram de mim? Porque faço tantas asneiras? Talvez porque eu não mereça ter amigos nenhuns e o melhor mesmo é não os ter, porque quando eles se vão embora, o sofrimento é atroz!... O problema é que sem amigos a vida é um vazio tão, tão grande! Porque é que nós, seres humanos, não fomos feitos para sobreviver sozinhos? Porque temos sempre a necessidade de partilhar a nossa vida com os outros?
Não sei mais o que fazer sem ser deprimir-me mais e mais...
Olá a todos! Sei que já não posto no blogue há já muito tempo e o mais provável é que isso continue.
Passei por cá para vos dar as novidades.
Este blog está oficialmente aberto!
Vou contar-vos, meus queridos leitores, como foram as minhas férias.
Fui exactamente para os mesmos sítios de sempre, mas mesmo assim foram bastante preenchidas.
Passeei poucas vezes, pois tinha muita ansiedade e ataques de pânico, exactamente por isso, fui ao psiquiatra e ele receitou-me Xanax e outros comprimidos para resolver os meus problemas.
Eu estava mesmo mal, muito ansiosa, mesmo sem haver razão; tinha ataques de pânico, dores no peito, obsessões e fobia da morte. Não vou dizer que agora, com 3 semanas de tratamento, já esteja bem, mas já estou melhor. Ainda tenho muita ansiedade e fobia da morte.
Vou ter de ser acompanhada por um psiquiatra durante uns tempos, ainda não tratamos disso...
Depois de desabafar sobre os meus problemas psiquiátricos, vou falar-vos das minhas férias, propriamente.
Este ano, particularmente, eu e a minha tia L. tornámo-nos muito cúmplices, por ela sofrer de depressão e ansiedade, tal como eu...
Estive com a minha avó, tios, primos, todos... Até alguns primos meus da França vieram jantar lá a casa um óptimo churrasco feito pelo meu pai e pelo meu tio D. Esta noite foi, particularmente, interessante: pelo facto de o meu francês já não ser o que era, pois já não o pratico há anos, como pelo facto de a minha prima M., de 11 anos, igualmente fluente em português e francês, fazer de tradutora. lool Gostei! Mas no dia seguinte iria ter de me despedir da minha primita franco-portuguesa, pois iria para França no dia seguinte.
Nesse dia, o meu tio J., a mulher, a minha prima C. e o marido vieram de Gaia fazer-nos uma visita a Trás-os-Montes.
No dia seguinte, fomos ao restaurante comer borrego. Eu, como não aprecio essa carne, comi alcatra com batatas fritas. Após o almoço, fomos ao "jardim" do café e vi lá um cãozinho que era tal e qual a minha cadela Pantufa, já falecida. Nunca tinha visto cão tão parecido! As cores, as zonas das cores, tudo! A única diferença é ele ser mais alto que a minha cadela, de resto mais nada! Fiquei triste, por ele ter um olho vazo, mas contente por ter visto um cão tão semelhante à minha adorada cadela!
Vi a minha prima J., que este ano anda à procura de emprego como recepcionista de hotel. Mas não consegue, não lhe valendo de nada ter sido a melhor aluna da escola, com média de 19, inclusive nos estágios! Com ela, fomos apanhar amoras silvestres, falámos, ouvimos histórias engraçadíssimas que o pai dela, meu tio-avô, contou.
Não sei, fui para os mesmos sítios, as pessoas eram as mesmas, mas gostei das minhas férias, talvez a primeira vez em anos! Será que mudei? Não sei! Toda a gente dizia que sim, mas não sei bem!... Espero bem que sim!
E, pronto! Já desabafei imenso com vocês! Espero que tenham gostado das férias!
Hoje às onze e meia da manhã puseram-me o Holter 24 horas pela 2ª vez na minha vida (a 1ª tinha eu 13 anitos) e não está a ser nada agradável. Dá comichão e mete impressão, mesmo! Acho que sou alérgica àquelas coisas...
Depois vou ter de caminhar durante pelo menos uma meia hora! Pois, pois, eu já estou enferrujada, acho que não consigo! lol
E amanhã lá tenho eu de ir lá outra vez tirá-lo...
Estou quase a ir de férias, vamos lá ver se gosto, é que é sempre a mesma coisa... Aliás tenho muitas opções para onde viajar, vários países, entre os quais:
Óbvio que escolhi Portugal! Estou quase como aquela publicidade que dá na tv lool
Ando muito aborrecida ultimamente. Já nada me anima, espero não ter entrado em depressão... Já não tenho paciência para ler, nem escrever, nem sair de casa, nada!
As actividades que fiz nestas férias foram:
As minhas notas foram mais ou menos:
E pronto, é tudo! Vou fazer agora a tal caminhada!
C ya***
Eu sei que ando muito ausente por estas bandas, e graças a um comentário da Clara decidi que iria postar algumas informações acerca da minha jornada!
Em 1º lugar, a minha saúde não está nos seus melhorias dias (muito longe disso). Tenho dores no peito e não sei porquê, o que é, deveras, angustiamente.
Já fui à cardiologista, já fiz electrocardiograma, prova de esforço, análises ao sangue e ecocardiograma. No dia 19 do corrente mês irei fazer o holter 24 horas, a ver se tenho alguma arritmia.
Mas o mais provável é não ter nada no coração. Ainda bem! Mas o que está a dar dores no peito? Stress? Depressão? Não sei! Sei que andei com muita pressão este ano. Fui para a universidade, tive muito que estudar, andei de autocarro, tive que desenrascar-me mais, aprender a conduzir, tirar a carta, opá! Muitas coisas mesmo! Não tive férias nenhumas, nem no Natal, nem na Páscoa, só estou a descansar agora! Não sei se é do acumulamento de stress, não faço a mínima...
Tomo Xanax porque melhora um bocado e faço-o mesmo só para dormir, pois às vezes tenho insónias e começo a pensar que vou morrer e, aí, está o caldo entornado. Entro logo em pânico!
Em 2º lugar, estou de férias e a minha rotina é sempre a mesma! Estou sozinha em casa, sem nada para fazer, não saio dela pois não tenho com quem sair... Ou seja: férias BORING!!! As always...
Em 3º lugar, a única coisa positiva, graças a um convite de um jornal para a colaboração de alunos do curso de comunicação social da minha universidade, eu ando a escrever no suplemento dedicado à universidade. Já escrevi dois artigos, o último saiu mesmo esta 2ª feira.
Mas já andam outros artigos em agenda.
Depois irei de férias lá para finais de Julho e deixarei de frequentar o blog até finais de Agosto. Os destinos de férias são sempre os mesmos todos os anos: Trás-os-Montes, Minho e Douro. Norte de Portugal, portanto. E mesmo assim, é sempre nos mesmos sítios, o que também acaba por ser aborrecido, mesmo tendo lá a minha família.
C ya! ***
Das feições de alma que caracterizam o povo português, a mais irritante é, sem dúvida, o seu excesso de disciplina. Somos o povo disciplinado por excelência. Levamos a disciplina social àquele ponto de excesso em que cousa nenhuma, por boa que seja - e eu não creio que a disciplina seja boa - por força há-de ser prejudicial.
Tão regrada, regular e organizada é a vida social portuguesa que mais parece que somos um exército do que uma nação de gente com existências individuais. Nunca o português tem uma acção sua, quebrando com o meio, virando as costas aos vizinhos. Age sempre em grupo, sente sempre em grupo, pensa sempre em grupo. Está sempre à espera dos outros para tudo. E quando, por um milagre de desnacionalização temporária, pratica a traição à Pátria de ter um gesto, um pensamento, ou um sentimento independente, a sua audácia nunca é completa, porque não tira os olhos dos outros, nem a sua atenção da sua crítica.
Parecemo-nos muito com os Alemães. Como eles, agimos sempre em grupo, e cada um do grupo porque os outros agem.
Por isso aqui, como na Alemanha, nunca é possível determinar responsabilidades; elas sãos sempre da sexta pessoa num caso onde só agiram cinco. Como os Alemães, nós esperamos sempre pela voz do comando. Como eles, sofremos da doença Autoridade - acatar criaturas que ninguém sabe porque são acatadas, citar nomes que nenhuma valorização objectiva autentica como citáveis, seguir chefes que nenhum gesto de competência nomeou para as responsabilidades da acção. Como os Alemães, nós compensamos a nossa rígida disciplina fundamental por uma disciplina superficial, de crianças que brincam à vida. Refilamos só de palavras. Dizemos mal só às escondidas. E somos invejosos, grosseiros e bárbaros, de nosso verdadeiro feitio, porque tais são as qualidades de toda a criatura que a disciplina moeu, em que a individualidade se atrofiou.
Diferimos dos Alemães, é certo, em certos pontos evidentes das realizações da vida. Mas a diferença é apenas aparente. Eles elevaram a disciplina social, temperamento neles como em nós, a um sistema de estado e de governo; ao passo que nós, mais rigidamente disciplinados e coerentes, nunca infligimos a nossa rude disciplina social, especializando-a para um estado ou uma administração. Deixamo-la coerentemente entregue ao próprio vulto íntegro da sociedade. Daí a nossa decadência!
Somos incapazes de revolta e de agitação. Quando fizemos uma "revolução" foi para implantar uma cousa igual ao que já estava. Manchámos essa revolução com a brandura com que tratávamos os vencidos. E não resultou uma guerra civil, que nos despertasse; não nos resultou uma anarquia, uma perturbação das consciências. Ficámos miserandamente (sic) os mesmos disciplinados que éramos. Foi um gesto infantil, de superfície e fingimento.
Portugal precisa dum indisciplinador. Todos os indisciplinadores que temos tido, ou que temos querido ter, nos têm falhado. Como não acontecer assim, se é da nossa raça que eles saem? As poucas figuras que de vez em quando têm surgido na nossa vida política com aproveitáveis qualidades de perturbadores fracassados logo traem a sua missão. Qual é a primeira cousa que fazem? Organizam um partido... Caem na disciplina por uma fatalidade ancestral.
Trabalhemos ao menos - nós, os novos - por perturbar as almas, por desorientar os espíritos. Cultivemos, em nós próprios, a desintegração mental como uma flor de preço. Construamos uma anarquia portuguesa. Escrupulizemos no doentio e no dissolvente. E a nossa missão, a par de ser a mais civilizada e a mais moderna, era também a mais moral e a mais patriótica.
Autoria de Fernando Pessoa
Texto publicado in O Jornal, nº 6, de 8-4-1915, na coluna "Crónica da vida que passa".
FRASE 1:
Lisboa (L): Não tenho a certeza se vai ser possível fazer isso!
Porto (P): NÃO FAÇO ISSO NEM QUE TU TE FODAS!
FRASE 2:
L: A sério? É incvel! Diria mesmo impressionante!
P: PUTA QUE O PARIU! AI, PUTA QUE O PARIU!
FRASE 3:
L: Claro que isso não me preocupa!
P: TOU A CAGAR E A ANDAR!
FRASE 4:
L: Eu não estava envolvido nesse projecto!
P: MAS QUE CARALHO É QUE EU TENHO A VER COM ESSA MERDA?
FRASE 5:
L: Interessante, hein?
P: FOODAAAA-SE!!! ESPECTÁCULO!!
FRASE 6:
L: Será difícil concretizar esta tarefa no tempo estipulado!
P: NÃO VAI DAR PRA FAZER ISSO NEM QUE ME FODA TODO!
FRASE 7:
L: Precisamos melhorar a comunicação interna desta empresa!
P: PUTA DE MERDA! NÃO HÁ NENHUM CARALHO QUE ME RESPONDA???
FRASE 8:
L: Desejava que eu ficasse até um pouco mais tarde?!
P: E NO CU? NÃO QUERES LEVAR NO CU TAMBÉM???
FRASE 9:
L: Parece-me que o senhor não está familiarizado com o problema!
P: CALA-TE, CARALHO!
FRASE 10:
L: Então, Desculpe!
P: VAI PÁ PUTA QUE TE PARIU!
FRASE 11:
L: Então, Desculpe, senhor!
P: VAI PÁ PUTA QUE TE PARIU, SEU PANELEIRO!
FRASE 12:
L: Acho que não posso ajudar!
P: FODE-TE PRAÍ SOZINHO!
FRASE 13:
L: Adoro estes desafios!
P: PUTA DE TRABALHINHO DE CORNO!
FRASE 14:
L: Finalmente reconheceram a tua competência!
P: FOSTE AO CU A QUEM?
FRASE 15:
L: Atenção que é necessário formação para o pessoal, antes de ligarem a máquina!
P: ATENÇÃO QUE QUEM MEXER NESTA MERDA LEVA NOS CORNOS!
FRASE 16:
L: Eles não ficaram satisfeitos com o resultado do trabalho!
P: ELES SÃO É UM BANDO DE FILHOS DA PUTA!
FRASE 17:
L: Por favor, refaça esse trabalho!
P: ENFIA ISSO NO CU, ESTÁ UMA BELA MERDA!
FRASE 18:
L: Este problema serviu para ver que precisamos reforçar o nosso programa de formação!
P: SE SEI QUEM FOI O FILHO DA PUTA QUE FEZ ISTO!...
FRASE 19:
L: Que pena. Assim teremos outra vez uma não conformidade!
P: CARALHO! VAI SAIR CAGADA OUTRA VEZ!
FRASE 20:
L: Temos que negociar o projecto com mais determinação!
P: VOU ENFIAR ISTO PELA GOELA ABAIXO DESSES FILHOS DA PUTA!
FRASE 21:
L: Desculpe, eu poderia ter avisado, já era previsível!
P: EU JÁ SABIA QUE ISTO IA DAR MERDA!
FRASE 22:
L: Os índices de produtividade da empresa estão a apresentar uma queda sensível!
P: ESTA MERDA TÁ A IR PRÓ CARALHO!
FRASE 23:
L: Parece, então, que este projecto não vai gerar o retorno previsto!
P: AGORA FODEU-SE! PRONTO, TÁ TUDO FODIDO!
Para comemorar o 25 de Abril de 1974, partilho convosco uma linda música de Ermelinda Duarte Somos Livres, um grande marco da geração de 70, que fala mesmo da liberdade! Espero que gostem!
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
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