Mãe, neste poema queria resumir o amor e o carinho que sinto por ti.
Num belo dia de sol,
Um girassol
Largou as suas pétalas
Perfumadas,
belas e apaixonadas,
Só para te ver passar
No seu jardim.
Tu, junto a mim
Cheiramos lírios e jasmim,
Contemplamos o luar
Nunca me esquerecerei de ti.
Só te peço uma coisa:
Quando leres este poema, sorri!
Estou muito contente por receber este miminho, principalmente por ser o primeiro que recebo!!!
Então agradeço de todo o meu coração ao blog Um Minuto de Histórias por me dar este prémio!
Como praxe vou passar este prémio aos seguintes blogs:
I'm just a kid, and life is a nightmare
Resolvi colocar a letra desta linda música de Tom Jobim, um marco da música popular brasileira, por estar a começar o mês de Março com chuva!
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
au, edra, im, inho
esto, oco, ouco, inho
aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais,
outras são ignorantes. Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas
e ainda sofro com as que caluniam.
Pois viva como as flores,
advertiu o mestre.
Como é viver como as flores?
- Perguntou o discípulo.
Repare nestas flores, continuou
o mestre, apontando lírios
que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto,
são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo
que lhes é útil e saudável,
mas não permitem que o azedume
da terra manche o frescor
das suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias
culpas, mas não é sábio permitir que
os vícios dos outros os importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar
todo o mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.
O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler debaixo dos longos ramos de um velho carvalho.
Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava a tentar afundar-me.
E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um rapaz ofegante chegou-se, cansado de brincar.
Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
- Veja o que encontrei!
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz.
Querendo ver-me livre do rapaz com a sua flor, fingi pálido sorriso e virei-me.
Mas ao invés de recuar, ele sentou-se a meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- O cheio é óptimo, e é bonita também... por isso peguei-a; peguei para ti, é tua!
A flor à minha frente estava morta ou a morrer, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá.
Então estendi-me para pegá-la e respondi:
- O que eu precisava!
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele segurou-a no ar sem qualquer razão.
Nessa hora notei, pela primeira vez, que o rapaz era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos.
Ouvi a minha voz sumir, as lágrimas despontarem ao sol enquanto lhe agradecia por ter escolhido a melhor flor daquele jardim.
- De nada. - ele sorriu.
E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve no meu dia.
Sentei-me e pus-me a pensar como ele conseguiu ver um homem auto-piedoso sob um velho carvalho.
Como ele sabia do meu sofimento auto-indulgente?
Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão.
Através dos olhos duma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o Mundo, mas sim EU.
E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu.
E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri quando via aquele rapaz com outra flor nas suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.
Fonte: Templo dos Sonhos
No paragem seguinte, entrava uma senhora idosa, que se sentava sempre junto à janela.
Abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda a atirar alguma coisa pela janela.
A cena repetia-se sempre e, um dia, curioso, o homem perguntou-lhe o que atirava pela janela.
- Atiro sementes, respondeu ela.
- Sementes? Sementes de quê?
- De flores. É que olho para fora e a estrada é tão vazia. Gostaria de poder viajar a ver flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!...
- Mas as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos...
A senhora acha mesmo, que estas sementes vão germinar, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas se percam, algumas acabam por cair na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim... Demoram para crescer, precisam de água...
- Ah, eu faço a minha parte. Sempre há dias de chuva…. E se alguém atirar as sementes, as flores nascerão.
Ao dizer isto, virou-se para a janela aberta e recomeçou com o seu trabalho.
O homem desceu logo adiante, achando que a senhora já estava senil.
Passou algum tempo... até que um dia, no mesmo autocarro, o homem, ao olhar para fora viu muitas flores na beira da estrada...
Muitas flores... A paisagem colorida, perfumada e linda!
Lembrou-se então daquela senhora. Procurou-a em vão. Perguntou ao cobrador, que conhecia todos os passageiros daquele percurso.
- A velhinha das sementes? Pois é... Morreu há quase um mês.
O homem voltou para o seu lugar e continuou a olhar a paisagem florida pela janela.
"Quem diria, as flores brotaram mesmo", pensou…"Mas de que adiantou o trabalho dela?
Morreu e não pode ver esta beleza toda".
Naquele instante, ouviu risos de criança. No banco à frente, uma garotinha apontava pela janela, entusiasmada:
- Olha, que lindo! Tantas flores pela estrada fora... como se chamam aquelas flores?
Finalmente, entendeu o que aquela senhora tinha feito.
Mesmo sem estar ali para ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza, para se vista e contribuir para a alegria das pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no autocarro, sentou-se junto à janela e tirou um pacotinho de sementes do seu bolso...
E assim, deu continuidade à vida, semeando o amor, a amizade, o entusiasmo e a alegria.
O futuro depende das nossas acções no presente.
"E se semeamos boas sementes, os frutos serão igualmente bons."
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