Mãe, neste poema queria resumir o amor e o carinho que sinto por ti.
Num belo dia de sol,
Um girassol
Largou as suas pétalas
Perfumadas,
belas e apaixonadas,
Só para te ver passar
No seu jardim.
Tu, junto a mim
Cheiramos lírios e jasmim,
Contemplamos o luar
Nunca me esquerecerei de ti.
Só te peço uma coisa:
Quando leres este poema, sorri!
Eram onze horas da noite.
Uma tempestade ao luar;
O telhado da casa a pingar;
Uma menina a mirar o céu.
Chuva sonora,
Como um açoite.
Inverno, estação triste.
A menina chora
Para que a tempestade vá embora.
Uma linda melodia
Cheia de melancolia
Estende-se ao céu.
Lua minguante, a noite negra como breu.
Um fiozinho de luar
Mais lembrava um grande véu.
Ouvia-se o ronco furioso do mar.
A menina depressa adormeceu.
Entrou no país dos Sonhos.
Sonhava com a Primavera...
Sonhou ser duquesa de Baviera...
Sonhou ser uma rosa vermelha,
Um musgo verde na telha
Só para melhor olhar
O belo luar,
Que a todos veio encantar.
Poema da minha autoria
Fiquem agora com este lindo poema de António Botto. Faz hoje 50 anos que este poeta morreu e como não podia deixar de ser, faço-lhe aqui uma pequena homenagem: Andava a lua nos céus Com o seu bando de estrelas Na minha alcova Ardiam velas Em candelabros de bronze Pelo chão em desalinho Os veludos pareciam Ondas de sangue e ondas de vinho Ele, olhava-me cismando; E eu, Plácidamente, fumava, Vendo a lua branca e nua Que pelos céus caminhava. Aproximou-se; e em delírio Procurou avidamente E avidamente beijou A minha boca de cravo Que a beijar se recusou. Arrastou-me para ele, E encostado ao meu hombro Falou-me de um pagem loiro Que morrera de saudade À beira-mar, a cantar... Olhei o céu! Agora, a lua, fugia, Entre nuvens que tornavam A linda noite sombria. Deram-se as bocas num beijo, Um beijo nervoso e lento... O homem cede ao desejo Como a nuvem cede ao vento Vinha longe a madrugada. Por fim, Largando esse corpo Que adormecera cansado E que eu beijara, loucamente, Sem sentir, Bebia vinho, perdidamente Bebia vinha..., até cair. António Botto Aves de Um Parque Real As Canções de António Botto Editorial Presença 1999
Gosto de olhar para o céu
Para ver as estrelas e a lua
Gosto tanto de olhar,
Para o lindo luar!
Queria visitar a lua
Numa nave espacial
Via tudo o que há no espaço
E teria uma prenda especial!
Ai tantas amizades queria fazer!
E os astronautas de certeza iam-me ver
E os extraterrestres iam-me visitar
E quando chegava a hora de dormir
A Lua sempre a sorrir
Cantava-me uma canção para adormecer!
Eu brincava com as estrelas.
Elas ensinavam-me brincadeiras
E eu ensinava-lhes jogos de muitas maneiras.
Seria tão bom conversar e brincar
Com a lua e as estrelas
Viajar no espaço.
P.S. Quando eu tinha 9 anos ganhei o prémio da Língua Portuguesa em Destaque pela Dra. Graça Castanho no concurso do Açoriano Oriental exactamente com este poema.
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