[Janis Ian]
... E já fiz o primeiro ano de Mestrado em Ciências da Comunicação com média de 15, 75 valores! Agora só falta decidir o tema para a minha dissertação e isso não está nada fácil! Até já pensei em desistir, mas também não empregos na minha área!... Mas como ficarei muito tempo sem fazer nada estou a pensar em voluntariar-me para trabalhar na biblioteca municipal, pois adoro livros. A ver se me aceitam...
Em relação às tais amizades anteriores, não há novos desenvolvimentos. Continuámos ex-amigas e continuaremos a sê-lo, e ainda bem, porque eu posso tê-las desiludido, mas elas também me desiludiram, e muito. Descobri que não eram tão minhas amigas assim e que já se queriam ver livres de mim há muito tempo e aproveitaram para acabar tudo e colocar as culpas todas em mim para eu me definhar com os remorsos. Mas não interessa, pois, apesar de ainda não ter superado essa perda e essa desilusão, reencontrei-me com uma amiga dos tempos de adolescência e com ela fiz novas amizades! E foi graças a elas que fui pela primeira vez na minha vida, aos 22 anos, a um festival de música, onde acampei e tudo! E graças a elas também saio mais vezes de casa! Enfim, amizades boas, espero não perdê-las também... Mas as tais 'amizades' ensinaram-me certas coisas, erros, que não devo cometer. Pelo menos aprendi algo precioso para a minha vida. Pode até parecer estranho uma pessoa da minha idade não saber certas coisas tão 'óbvias' em relação à amizade, mas eu só comecei verdadeiramente a conviver com seres humanos por volta dos meus 19 anos, por isso ainda sou muito 'verdinha' no que toca à interacção entre seres humanos...
Nas minhas férias fui ter com a minha família. E os meus laços com os meus primos estreitaram-se de uma forma que nunca tinha ocorrido antes! Éramos tão distantes devido às nossas diferenças de idades e por causa do meu temperamento 'anti-social'... Mas eu mudei um pouco, mas mudei! Comecei a cuidar mais da minha imagem, a ser mais vaidosa, comecei a ver-me como uma mulher bonita, ao invés da imagem de rapariga feia que tinha de mim até então! Mas ainda não estou satisfeita, principalmente com o meu corpo... Quero emagrecer, e por isso comecei a fazer exercício físico - com muito esforço e frete - pois detesto exercício físico, e também já marquei uma consulta com o nutricionista.
Quero sentir-me ainda mais bonita e isso passa por um corpo mais magro e torneado, mas tudo de forma saudável, pois prezo demais a minha saúde e o meu bem-estar! Contudo, os meus problemas com a ansiedade e com a depressão mantêm-se... E às vezes dou por mim a querer desistir de tudo, mas há uma voz dentro de mim que me diz para enxugar as lágrimas e erguer-me. Mas por vezes o medo e o sofrimento falam mais alto... Tudo muito complicado!... Tenho uma vida de sorte, mas esta depressão não me deixa curti-la e isso faz-me sofrer. Tenho tanto medo de ser assim para o resto da minha vida, mas tanto, tanto! Tenho medo de que a depressão me vença e que eu perca a batalha...
Mas espero que novos dias virão com mais brilho, brilho esse que me permita ver a saída deste abismo onde me encontro...
Em baixo, coloco uma música do Boss Ac com a Mariza que fala sobre a depressão. Sempre que a ouço não consigo evitar as lágrimas...
Foi com alegria e, até, algum descrédito que ontem ouvi o Presidente da República a declarar a promulgação do casamento homossexual.
Fiquei mesmo contente com esta conquista, Portugal deu um grande passo para a igualdade de Direitos!
Deixo-vos aqui com uma linda música de Lara Fabian, intitulada de «La Diférence» que fala exactamente da falta de diferença que há entre os casais heterossexuais e os casais homossexuais. Espero que faça reflectir e que mude mentalidades mais conservadoras, pois o amor é lindo de todas as maneiras! Quando se ama alguém, ama-se a pessoa e não o sexo dela!
Fiquem então com a linda música da cantora belga. Resolvi colocar a tradução, pois achei que era importante se perceber o que diz na música.
A diferença
Aquela que perturba
Uma preferência, um estado da alma
Uma circunstancia
Um corpo-a-corpo
Em desacordo com as pessoas, bem pensando...
Os hábitos comuns...
Suas peles jamais temerão as diferenças
Elas se reconhecem, se tocam
Assim como estes dois homens que dançam
Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Eles se amam em silêncio
Sem nunca mentir, nem se voltar contra ninguém
Eles se tornam confidentes
Se vocês soubessem como eles não estão nem aí para suas injúrias
Eles preferem o amor
Sobretudo a verdade
do que nossos murmurios
Eles falam sempre
sobre as outras pessoas
que se amam tanto
que se amam, como chamamos, "normalmente"
Desta criança tão ausente
Deste mal que está no sangue
Que fere e mata... tão livremente
Seus olhos jamais se afastarão por negligencia
Eles apenas se reconhecem, e se familiarizam
Assim como estas duas mulheres, que dançam...
Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Elas se amam em silêncio
Sem nunca mentir, nem se voltar contra ninguém
Elas se tornam confidentes
Se vocês soubessem como eles não estão nem aí para suas injúrias
Eles preferem o amor
Sobretudo a verdade
do que nossos murmurios
De Verlaine à Raimbaud
Quando paramos pra pensar...
Nos toleramos esta excepcional diferença!
Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Eles se amam em silêncio
Sem nunca mentir, nem se voltar contra ninguém
Eles se tornam confidentes
Se vocês soubessem como eles não estão nem aí para suas injúrias
Eles preferem o amor
Sobretudo a verdade
do que nossos murmurios
A diferença...
Quando paramos pra pensar...
Qual a diferença?
Para comemorar o 25 de Abril de 1974, partilho convosco uma linda música de Ermelinda Duarte Somos Livres, um grande marco da geração de 70, que fala mesmo da liberdade! Espero que gostem!
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Ontem chorei ao ouvir esta música! Viva o 25 de Abril de 1974!
Hoje faço 18 anos (sim, já atingi a maioridade) já vou poder namorar com pessoas mais velhas, já posso tirar a carta, votar e ver os vídeos marotos do Youtube! looooool
Então vou colocar-vos aqui uma música da Janis Ian (uma das minhas artistas preferidas) chamada "At Seventeen" em memória dos meus 17 anos que já se foram...
E porquê esta música? Porque é exactamente esta a lição que aprendi nos meus 17 anos. Digamos que é o tema dos 17 anos, a minha filosofia de vida.
Esperem que gostem tanto como eu gosto!
I learned the truth at seventeen,
That love was meant for beauty queens.
In high school, girls with clear-skin smiles,
Who married young and then retired.
The valentines I never knew.
The Friday night charades of youth,
Were spent on one more beautiful.
At seventeen I learned the truth.
And those of us with ravaged faces,
Lacking in the social graces,
Desperately remained at home,
Inventing lovers on the phone.
Who called to say come dance with me.
And murmured vague obscenities.
It isn't all it seems,
At seventeen.
A brown-eyed girl in hand-me-downs.
Whose name I never could pronounce,
Said, "Pity, please, the ones who serve,
They only get what they deserve."
And the rich-relationed, hometown queen,
Marries into what she needs.
With a guarantee of company,
And haven for the elderly.
Remember those who win the game,
Lose the love they sought to gain.
In debentures of quality,
And dubious integrity.
The small-town eyes will gape at you,
In dull surprise, when payment due,
Exceeds accounts received.
At seventeen.
To those of us who knew the pain,
Of valentines that never came.
And those whose names were never called,
When choosing sides for basketball.
It was long ago and far away,
The world was younger than today.
And dreams were all they gave for free,
To ugly-duckling girls like me.
We all play the game and when we dare,
To cheat ourselves at solitaire.
Inventing lovers on the phone,
Repenting other lives unknown,
That call and say, come dance with me,
An' murmur vague obscenities,
At ugly girls like me,
At seventeen.
P.S Espero que a lição dos 18 seja bem melhor que a dos 17!
Resolvi colocar a letra desta linda música de Tom Jobim, um marco da música popular brasileira, por estar a começar o mês de Março com chuva!
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
au, edra, im, inho
esto, oco, ouco, inho
aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
O blog dos blogs do sapo lançou um desafio "Melhor canção de amor"
Regra do Desafio:
Elejam a vossa melhor canção de amor, num post, atribuam-lhe depois a tag "melhor canção de amor" para nós irmos espreitando.
A minha sugestão para melhor canção de Amor:
Para mim, a melhor canção de amor de sempre é a "Against All Ods" do Phil Collins. Intemporal, linda, perfeita, sublime...
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