Hoje faço 18 anos (sim, já atingi a maioridade) já vou poder namorar com pessoas mais velhas, já posso tirar a carta, votar e ver os vídeos marotos do Youtube! looooool
Então vou colocar-vos aqui uma música da Janis Ian (uma das minhas artistas preferidas) chamada "At Seventeen" em memória dos meus 17 anos que já se foram...
E porquê esta música? Porque é exactamente esta a lição que aprendi nos meus 17 anos. Digamos que é o tema dos 17 anos, a minha filosofia de vida.
Esperem que gostem tanto como eu gosto!
I learned the truth at seventeen,
That love was meant for beauty queens.
In high school, girls with clear-skin smiles,
Who married young and then retired.
The valentines I never knew.
The Friday night charades of youth,
Were spent on one more beautiful.
At seventeen I learned the truth.
And those of us with ravaged faces,
Lacking in the social graces,
Desperately remained at home,
Inventing lovers on the phone.
Who called to say come dance with me.
And murmured vague obscenities.
It isn't all it seems,
At seventeen.
A brown-eyed girl in hand-me-downs.
Whose name I never could pronounce,
Said, "Pity, please, the ones who serve,
They only get what they deserve."
And the rich-relationed, hometown queen,
Marries into what she needs.
With a guarantee of company,
And haven for the elderly.
Remember those who win the game,
Lose the love they sought to gain.
In debentures of quality,
And dubious integrity.
The small-town eyes will gape at you,
In dull surprise, when payment due,
Exceeds accounts received.
At seventeen.
To those of us who knew the pain,
Of valentines that never came.
And those whose names were never called,
When choosing sides for basketball.
It was long ago and far away,
The world was younger than today.
And dreams were all they gave for free,
To ugly-duckling girls like me.
We all play the game and when we dare,
To cheat ourselves at solitaire.
Inventing lovers on the phone,
Repenting other lives unknown,
That call and say, come dance with me,
An' murmur vague obscenities,
At ugly girls like me,
At seventeen.
P.S Espero que a lição dos 18 seja bem melhor que a dos 17!
Eram onze horas da noite.
Uma tempestade ao luar;
O telhado da casa a pingar;
Uma menina a mirar o céu.
Chuva sonora,
Como um açoite.
Inverno, estação triste.
A menina chora
Para que a tempestade vá embora.
Uma linda melodia
Cheia de melancolia
Estende-se ao céu.
Lua minguante, a noite negra como breu.
Um fiozinho de luar
Mais lembrava um grande véu.
Ouvia-se o ronco furioso do mar.
A menina depressa adormeceu.
Entrou no país dos Sonhos.
Sonhava com a Primavera...
Sonhou ser duquesa de Baviera...
Sonhou ser uma rosa vermelha,
Um musgo verde na telha
Só para melhor olhar
O belo luar,
Que a todos veio encantar.
Poema da minha autoria
Fiquem agora com este lindo poema de António Botto. Faz hoje 50 anos que este poeta morreu e como não podia deixar de ser, faço-lhe aqui uma pequena homenagem: Andava a lua nos céus Com o seu bando de estrelas Na minha alcova Ardiam velas Em candelabros de bronze Pelo chão em desalinho Os veludos pareciam Ondas de sangue e ondas de vinho Ele, olhava-me cismando; E eu, Plácidamente, fumava, Vendo a lua branca e nua Que pelos céus caminhava. Aproximou-se; e em delírio Procurou avidamente E avidamente beijou A minha boca de cravo Que a beijar se recusou. Arrastou-me para ele, E encostado ao meu hombro Falou-me de um pagem loiro Que morrera de saudade À beira-mar, a cantar... Olhei o céu! Agora, a lua, fugia, Entre nuvens que tornavam A linda noite sombria. Deram-se as bocas num beijo, Um beijo nervoso e lento... O homem cede ao desejo Como a nuvem cede ao vento Vinha longe a madrugada. Por fim, Largando esse corpo Que adormecera cansado E que eu beijara, loucamente, Sem sentir, Bebia vinho, perdidamente Bebia vinha..., até cair. António Botto Aves de Um Parque Real As Canções de António Botto Editorial Presença 1999
Ser mulher, desejar outra alma pura e alada
para poder, com ela, o infinito transpor,
sentir a vida triste, insípida, isolada,
buscar um companheiro e encontrar um Senhor...
Ser mulher, vir à luz trazendo a alma talhada
para os gozos da vida, a liberdade e o amor,
tentar da glória a etérea e altívola escalada,
na eterna aspiração de um sonho superior...
Ser mulher, calcular todo o infinito curto
para a larga expansão do desejado surto,
no ascenso espiritual aos perfeitos ideais...
Ser mulher, e oh! atroz, tantálica tristeza!
ficar na vida qual uma águia inerte, presa
nos pesados grilhões dos preceitos sociais!
Poema de Gilka Machado
Resolvi colocar a letra desta linda música de Tom Jobim, um marco da música popular brasileira, por estar a começar o mês de Março com chuva!
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
au, edra, im, inho
esto, oco, ouco, inho
aco, idro, ida, ol, oite, orte, aço, zol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
Gosto de olhar para o céu
Para ver as estrelas e a lua
Gosto tanto de olhar,
Para o lindo luar!
Queria visitar a lua
Numa nave espacial
Via tudo o que há no espaço
E teria uma prenda especial!
Ai tantas amizades queria fazer!
E os astronautas de certeza iam-me ver
E os extraterrestres iam-me visitar
E quando chegava a hora de dormir
A Lua sempre a sorrir
Cantava-me uma canção para adormecer!
Eu brincava com as estrelas.
Elas ensinavam-me brincadeiras
E eu ensinava-lhes jogos de muitas maneiras.
Seria tão bom conversar e brincar
Com a lua e as estrelas
Viajar no espaço.
P.S. Quando eu tinha 9 anos ganhei o prémio da Língua Portuguesa em Destaque pela Dra. Graça Castanho no concurso do Açoriano Oriental exactamente com este poema.
No Natal brilham as estrelinhas,
E debaixo do pinheiro,
Põe-se as prendinhas.
Há milhões de famílias felizes,
Em todos os países.
Nessa noite fazem-se belos serões,
Com famílias reunidas,
Cantando belas canções.
Nesta noite de Natal,
Em que tudo é especial,
Quero desejar a todos
Um Feliz Natal!
Poema escrito por mim aos 10 anos.
FELIZ NATAL A TODOS OS VISITANTES DO BLOG!!! Que o Natal esteja sempre convosco! E já agora: FELIZ ANO NOVO!!! E QUE TODOS OS VOSSOS DESEJOS SE CONCRETIZEM!!!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Lara Fabian - La différen...
. Somos Livres - Ermelinda ...
. Amizade
. Reflexão de Luís de Camõe...
. Grândola, Vila Morena - Z...
. NÃO ...
. Penteados em tempo de aul...
. Historia de Portugal em p...
. Outros Luares
. Gotika
. A Sul
. I Girl
. Uma Gota
. Peciscas
. Whise
. Tontices