Sábado, 18 de Julho de 2009

A rapariga que calou o mundo por 5 minutos

 

 

Severn Cullis-Suzuki (nascida a 30 de Novembro de 1979) no Canadá é uma activista do meio ambiente e escritora.

Enquanto estudou na escola primária de Lord Tennesson, fundou a ECO (Environmental Children's Organization) na altura com 9 anos, com o propósito de aprender e ensinar outros jovens sobre questões ambientais.

Em 1992, quando Severn tinha 12 anos juntou algum dinheiro com alguns membros da ECO, com o fim de participar na Conferência da Terra no Rio de Janeiro (Brasil). A intenção, desse encontro, era introduzir a ideia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento económico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico.

Então, Severn discursou numa perspectiva de uma jovem preocupada com o futuro do seu planeta, com a poluição, com os animais em vias de extinção, com a pobreza, com o seu próprio futuro.

Esse discurso comoveu a audiência e os delegados e foi honorificada com o prémio United Nations Environment Program's Global 500 Roll of Honor em 1993 e no mesmo ano publica o seu primeiro livro: Tell the World, com a intenção de ensinar às famílias como ser mais ecológico.

Formada  em Ecologia e Biologia Evolutiva pela Universidade de Yale, Estados Unidos, sai pelo mundo dando palestras, defendendo a bandeira verde do ambientalismo.
O seu público alvo são estudantes e trabalhadores de instituições públicas e privadas. Nos seus discursos demonstra a sua paixão pelo tema e resgata valores já esquecidos. Desafia a sua plateia a assumir responsabilidades individuais e colectivas em prol do meio ambiente.
Desenvolve muitos projectos ambientais e participa de diversas expedições científicas.
Foi membro do Painel Especial de Aconselhamento de Kofi Annan – ex-Presidente da ONU.

 

Vejam então o tão famoso discurso de Severn na Conferência da Terra no Rio de Janeiro em 1992:

 

 

 

 

música: We Are The World - Michael Jackson
sinto-me: ambientalista

Quinta-feira, 11 de Junho de 2009

Reflexão de Luís de Camões - Canto VII

 

Como ontem foi dia de Portugal e aniversário da morte de Luís de Camões, nada como colocar um poema dos "Lusíadas", grande obra épica do nosso poeta português.

Inserido no canto VII, intitulado como "Reflexões do poeta", Luís de Camões que tanto exalta os portugueses, cai num tom de desânimo.

Como todos devem saber, Camões não teve uma vida nada fácil. Perdeu um olho na guerra, sobreviveu a um naufrágio, salvando os Lusíadas nadando com eles na mão, sofreu por amor, viveu na miséria e ainda por cima não teve a glória e o reconhecimento que merecia, aliás, que ele achava bem merecer, pois apesar de tudo, ele era bem consciente do seu valor.

Com isto, Camões critica os contemporâneos que não dão valor aos seus poetas, o que irá inibir o surgimento de novos poetas, caindo Portugal num marasmo pouco cultural, ficando aquém de outros países da Europa.

Mas a crítica aumenta de tom na parte final, quando são enumerados aqueles que nunca cantará e que, implicitamente, denuncia abundarem na sociedade do seu tempo: os ambiciosos, que sobrepõem os seus interesses aos do «bem comum e do seu Rei», os dissimulados, os exploradores do povo, que não defendem «que se pague o suor da servil gente».
No final, retoma à definição do seu herói - o que arrisca a vida «por seu Deus, por seu Rei».
Como podem ver, já naquele tempo havia pessoas mesquinhas e que não dão valor aos seus, coisa que hoje em dia ainda acontece! Aliás, se Camões vivesse nos dias de hoje, tinha poucas pessoas a quem cantar!

Por isso fica aqui desde já, a minha homenagem a este GRANDE SENHOR, LUÍS VAZ DE CAMÕES, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu. (inscrito na sua lápide no Mosteiro dos Jerónimos).

 

 

Um ramo na mão tinha... Mas, ó cego!
Eu, que cometo insano e temerário,
Sem vós, Ninfas do Tejo e do Mondego,
Por caminho tão árduo, longo e vário!
Vosso favor invoco, que navego
Por alto mar, com vento tão contrário,
Que, se não me ajudais, hei grande medo
Que o meu fraco batel se alague cedo.
 

Olhai que há tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos Lusitanos,
A fortuna mo traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo, e novos danos:
Agora o mar, agora experimentando
Os perigos Mavórcios inumanos,
Qual Canace, que à morte se condena,
Numa mão sempre a espada, e noutra a pena.
 

Agora, com pobreza avorrecida,
Por hospícios alheios degradado;
Agora, da esperança já adquirida,
De novo, mais que nunca, derribado;
Agora às costas escapando a vida,
Que dum fio pendia tão delgado
Que não menos milagre foi salvar-se
Que para o Rei Judaico acrescentar-se.
 

 

E ainda, Ninfas minhas, não bastava
Que tamanhas misérias me cercassem,
Senão que aqueles, que eu cantando andava
Tal prêmio de meus versos me tornassem:
A troco dos descansos que esperava,
Das capelas de louro que me honrassem,
Trabalhos nunca usados me inventaram,
Com que em tão duro estado me deitaram.
 

Vede, Ninfas, que engenhos de senhores
O vosso Tejo cria valorosos,
Que assim sabem prezar com tais favores
A quem os faz, cantando, gloriosos!
Que exemplos a futuros escritores,
Para espertar engenhos curiosos,
Para porem as coisas em memória,
Que merecerem ter eterna glória!
 

 

Pois logo em tantos males é forçado,
Que só vosso favor me não faleça,
Principalmente aqui, que sou chegado
Onde feitos diversos engrandeça:
Dai-mo vós sós, que eu tenho já jurado
Que não o empregue em quem o não mereça,
Nem por lisonja louve algum subido,
Sob pena de não ser agradecido.
 

 

Nem creiais, Ninfas, não, que a fama desse
A quem ao bem comum e do seu Rei
Antepuser seu próprio interesse,
Inimigo da divina e humana Lei.
Nenhum ambicioso, que quisesse
Subir a grandes cargos, cantarei,
Só por poder com torpes exercícios
Usar mais largamente de seus vícios;
 

Nenhum que use de seu poder bastante,
Para servir a seu desejo feio,
E que, por comprazer ao vulgo errante,
Se muda em mais figuras que Proteio.
Nem, Camenas, também cuideis que canto
Quem, com hábito honesto e grave, veio,
Por contentar ao Rei no ofício novo,
A despir e roubar o pobre povo.
 

Nem quem acha que é justo e que é direito
Guardar-se a lei do Rei severamente,
E não acha que é justo e bom respeito,
Que se pague o suor da servil gente;
Nem quem sempre, com pouco experto peito,
Razões aprende, e cuida que é prudente,
Para taxar, com mão rapace e escassa,
Os trabalhos alheios, que não passa.
 

 

Aqueles sós direi, que aventuraram
Por seu Deus, por seu Rei, a amada vida,
Onde, perdendo-a, em fama a dilataram,
Tão bem de suas obras merecida.
Apolo, e as Musas que me acompanharam,
Me dobrarão a fúria concedida,
Enquanto eu tomo alento descansado,
Por tornar ao trabalho, mais folgado.
 

 

Luís de Camões, Lusíadas, canto VII

 

música: Fintar a Pulsação - Susana Félix
sinto-me:

Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009

Os discursos mais bonitos da gala de entrega dos Oscares 2009

Discurso de Dustin Lance Black (argumentista do filme Milk):

 

"But most of all, if Harvey had not been taken from us 30 years ago, I think he would want me to say to all of the gay and lesbian kids out there tonight who have been told that they are less than by their churches or by the government or by their families, that you are beautiful, wonderful creatures of value, and that no matter what anyone tells you God does love you and that very soon I promise you, you will have equal rights federally across this great nation of ours".

 

 

 

Já para não falar que Sean Penn esteve igualmente fantástico:

música: Samba de Janeiro - Bellini
sinto-me: festeira

Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009

Frases sobre a amizade

 

Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado.

(Goethe)

 

Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde...

(Aristóteles)

 

 

Frase do dia: Não creias que, rompida uma amizade, não tenhas mais deveres a cumprir. São os deveres mais difíceis, nos quais só a honradez te sustenta. Deves respeito à antiga amizade. Deves abster-te de tornar as brigas públicas e de falar delas, a não ser para te justificares.

(Anne-Therese Lambert)

 

Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um homem do que a companhia que frequenta: o que tem companheiros decentes e honestos adquire, merecidamente, bom nome, porque é impossível que não tenha alguma semelhança com eles.

(Adam Parfrey)

 

 

A amizade começa onde termina ou quando conclui o interesse.

(Cícero)

 

É mais vergonhoso desconfiar dos amigos do que ser enganado por eles.

(Jean de la Bruyere)

 

As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.

(Provérbio chinês)

 

 

Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças.

(James Fredericks)

 

 

 

música: Apenas um amigo - Diana
sinto-me:

Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

Natal

 

No Natal brilham as estrelinhas,
E debaixo do pinheiro,
Põe-se as prendinhas.
Há milhões de famílias felizes,
Em todos os países.

Nessa noite fazem-se belos serões,
Com famílias reunidas,
Cantando belas canções.

Nesta noite de Natal,
Em que tudo é especial,
Quero desejar a todos
Um Feliz Natal!

 

Poema escrito por mim aos 10 anos.

 

FELIZ NATAL A TODOS OS VISITANTES DO BLOG!!! Que o Natal esteja sempre convosco! E já agora: FELIZ ANO NOVO!!! E QUE TODOS OS VOSSOS DESEJOS SE CONCRETIZEM!!!

sinto-me:
música: A Todos Um Bom Natal

Domingo, 14 de Dezembro de 2008

Olá Amiga!

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Já falaste hoje ao Mundo?
Já sorriste á Natureza?
O Mundo é teu; Constrói-o!...
A Natureza é tua; Edifica-a!...

Ama ou aceita as pessoas.
Não as evites, não fujas delas.
Aproxima-te e vê o "sumo" que há nelas.

Não te conformes com o dizerem-te
Que são más, que não prestam...
Sê tu própria a olhá-las e a analizá-las!

As más, dá-lhes alimento, coragem, alento e força.
Mas olha que muitas ainda têm caracter.
Afecto, carinho, conforto...

E é nelas ou com a ajuda delas
Que tu poderás ser afável e útil.
Que tu poderás encontrar
A tua verdadeira vivença neste Mundo

-Esta é uma forma de falar ao Mundo-

Aceita os montes, vales, rios, mares,
Sol, chuva, animais plantas...
Escuta e acolhe toda a naturalidade da Natureza.

Vive com a Natureza; na Natureza.
E para a Natureza. Estima-a e sê natural como ela!
-Esta é uma forma de sorrir à Natureza.

Sim Amiga, mais que nunca, sorri hoje à Natureza
E fala hoje ao Mundo.
Por Amor da Beleza e da Paz.
E encontras neles o Pão para a tua boca.
E o vinho para o teu coração

 

Autoria de 20julieta11 retirado daqui: http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/12910

sinto-me:
música: Sons da Natureza

Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008

Riqueza e pobreza

 

Um dia, um pai de família rica levou o seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.
Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre. Quando regressaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- Como foi a viagem?
- Muito boa, pai!
- Viste o quanto pobres podem ser as pessoas? - perguntou o pai.
- Sim.
- E o que é que aprendeste? - questionou o pai.
E o filho respondeu:
- Eu vi que nós temos um cão em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim.
Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua.
O nosso quintal vai até ao portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.
Quando o rapaz estava a acabar de responder, o pai ficou estupefacto.
O filho acrescentou:
- Obrigado, pai, por mostrares-me o quanto "pobres" nós somos!

 

MORAL DA HISTÓRIA
 
 
 
Tudo o que tu tens depende da maneira como olhas para as coisas. Se tens amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, tens tudo. Se és "pobre de espírito", não tens nada!
 
 
 
Texto de Rita Pando Dias de Oliveira
sinto-me:
música: You Make It Real - James Morrison

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