A saída do armário dos filhos é recebida com choque, apreensão e, muitas vezes, com revolta por parte dos pais. O terapeuta familiar Pedro Frazão, 33 anos, é autor de um estudo sobre este tema. Saiba quais são as principais recomendações deste especialista
Manual: quando o seu filho lhe diz que é gay
O QUE NÃO DEVE FAZER:
*Transmitir ao adolescente/jovem adulto de que se trata apenas de uma fase e que com o tempo vai voltar a ser heterossexual, desvalorizando todo o trabalho de preparação que o jovem fez para partilhar com os pais o que sentia
*Criar um pacto de silêncio sobre as questões relacionadas com os afectos e sexualidade dos jovens
*Criar um clima de confrontação e hostilidade que faça o adolescente/jovem adulto sentir-se ainda mais isolado do que já se sentia antes do coming out ("sair do armário")
*Fazer ameaças de que ou o adolescente muda a sua orientação sexual ou é afastado da família ou expulso de casa
*Proibir o adolescente ou jovem adulto de se encontrar com os seus amigos ou namorados(as) que muitas vezes são apontados pelos pais mais intolerantes como responsáveis pela situação
*Fazer formulações culpabilizantes de que os filhos são gays ou lésbicas porque os pais falharam ou porque a orientação sexual dos filhos resulta de experiências infantis (ex: a mãe estava demasiado próxima e o pai era distante)
*Fazer comentários homofóbicos e que ridicularizam pessoas gays ou lésbicas
*Procurar psiquiatras e psicólogos com o objectivo de mudar a orientação sexual dos filhos
O QUE DEVE FAZER:
*Criar um contexto seguro para que o adolescente ou o jovem adulto fale abertamente sobre os seus sentimentos
*Assumir que, à semelhança do que foi vivido pelos filhos, os pais também necessitam de tempo para se adaptar à nova realidade
*Procurar informação especializada sobre questões relacionadas com a orientação sexual
*Se necessário, procurar um profissional de saúde mental especializado em questões de sexualidade
*Conhecer gays e lésbicas que lhe possam assegurar que uma orientação sexual minoritária não é um problema e que lhe mostrem que essas pessoas podem ter vidas completas como homens e mulheres a todos os níveis
*Procurar outros pais que têm filhos gays e lésbicas e que viveram situações semelhantes.
Resolvi colocar este post que vi na Visão Online, porque não só por ter gostado dele por ser verdadeiros e fácil de entender, mas também, porque este tipo de questões necessitam de ser informadas. Ainda para mais, com a ideia do PS de em Portugal poder vir realizar-se casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
Ali estava ela
De fitinha amarela
A andar no baloiço
Do parque infantil.
O seu risinho de criança
Ingénuo e inocente
Contrastava com o meu semblante,
Triste e humilhante.
O meu olhar pesaroso
Fitava a alegre menina
Da fitinha amarela
E dou por mim com inveja
da criança.
Gostaria de ter o mesmo brilho no olhar,
O mesmo riso,
A mesma alegria,
Mas principalmente a sua inocência!
Mas a mim já ninguém
Me pode devolver
A inocência perdida,
A minha infância interrompida,
E a alegria destruída.
Não é fácil para um criança
Não poder confiar
Na pessoa que era suposto amar
Pessoa, essa, que em vez de te abraçar,
Acarinhar e te reconfortar,
Te obriga a viver num pesadelo
De que jamais conseguirás acordar.
Ele era como os monstros
Que dizem viver debaixo da cama.
Apesar de estarem sempre por perto,
Só à noite é que se revelavam.
Ele tinha prazer quando me tirava
A inocência de menina,
Mas a mim só me apetecia desaparecer,
Para ele nunca mais me tocar e me ver.
Quando olho para as minhas
Fotos de menina,
Não consigo ver
A menina alegre que queria ser.
Por isso, dou por mim a sonhar
Que sou a menina da fitinha amarela,
Que não é nada mais, nada menos
Que fruto da minha imaginação.
5/10/2009
Poema da minha autoria
Olá a todos pessoal! Já cheguei de férias! Visitei a minha família e conheci coisas novas.
Nestas férias fui ao centro do Porto. Vi o Santa Catarina Shopping e achei imensa piada às fachadas dos cafés serem uma espécie de reconstrução da zona antiga da Ribeira!
Passeamos aqui e acolá pelo centro do Porto.
Visitei também o S. Domingos.
Dei também um saltinho até Braga. Adoro as lojas daquela cidade! Adoro os shoppings!
Depois fui até à aldeia da minha mãe: Vilar de Perdizes.
Logo no dia a seguir alguns membros da minha família, eu e mais uns tantos da aldeia e emigrantes fizemos a Rota do Contrabando. Um percurso de 4 km por carreirinhos cheios de penedos, giestas e silvas. Rota essa, que os contrabandistas faziam no passado para comprarem e venderem produtos a Espanha.
Não gostei muito na ida para lá, pois não estou habituada a esse tipo de caminhadas. As ervinhas entravam-se nas sapatilhas e começavam a picar-me os pés.
Muita gente teve pena de mim e perguntaram-me se eu queria ir na carrinha de apoio. Eu orgulhosa, disse que não.
E lá continuei eu, ouvindo críticas do meu pai a chamar-me «fraca», «não devias ter vindo», «já sei como és»... :S
Ao longo do percurso iam-nos dando água enquanto parávamos para mirar alguma paisagem mais «turística» ou quando presenciávamos a peça de teatro.
A peça de teatro consistia em fazer simulações de contrabando. Ia uma senhora com o burrico estrada fora quando vieram os guardas fiscais. Vasculharam as sacas que o burro carregava e levavam o que lhes interessava e deixavam a senhora.
Numa outra representação ao pé das «Olas de Santa Marinha», uns homens andavam a contrabandear com espanhóis e a polícia andava ali à socapa e lá os apanhou. Só os deixaram ir quando estes os suborarnaram. xD
Foi engraçado!
No fim, deram-nos uma churrascada mesmo boa!
Viemos então embora. Podíamos ter ido de autocarro, mas quisemos ir a pé.
O caminho para ir a casa não foi o mesmo. Foi por uma estrada de terra. Mesmo assim demoramos cerca de 40 minutos a chegar a casa!
Quando fomos embora, fomos os últimos, mas a chegar fomos os primeiros!
Muita gente, cansada, parou para descansar e conversar.
Nós fomos sempre em frente. Principalmente eu!
Eu que à ida para lá, era das últimas, da ida para cá fui das primeiras!
Não sei o que me deu! Só sei que dei uma pedalada enorme e passei à frente de toda a gente!
O meu pai ficou espantado! Eu também! Estava farta de me chamarem «fraca» e fui sempre em frente! Não sabia que tinha tanta resistência física! lool
Nessa mesma noite fomos todos ao festival CeltiRock. Gostei da banda Hyubris e acabei por comprar um cd deles lá na feira do Festival.
A minha mãe comprou cházinhos e mezinhas que na terra dela fazem. --
Passados poucos dias fiquei doente. Com uma inflamação na garganta e febre. A minha família começou a brincar a dizer que tinha gripe A. Eu claro, cismei. Sou um pouco hipocondríaca!
Mas com uns anti-inflamatórios, antibióticos e ben-u-rons, fiquei muito melhor! E acho que já posso afirmar que estou curada! Que alívio, detesto estar doente!
E pronto! São estas as principais novidades das minhas férias. E vocês? Que novidades contam? As vossas férias foram boas?
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